domingo, 21 de junho de 2009

TREINAMENTO DE BORBOLETA PARA NADADORES JOVENS

TREINAMENTO DE BORBOLETA PARA NADADORES JOVENS

RESPIRAÇÃO

A primeira parte do estilo que eu trabalho com nadadores mais jovens é a respiração. A posição da cabeça é muito importante não só no borboleta, mas como em todos os estilos tornando-os mais econômicos e eficientes. A posição da cabeça precisa ser neutra durante toda a ação do nado. Quando a inspiração é feita, o levantamento da cabeça deve ser o mínimo possível.
Uso a denominação da pressão do “T” para frente e para baixo. O termo pressão do T, é exatamente a forma que descreve a posição dos ombros e peito na hora da entrada. Uma linha desenhada desde o ombro do lado direito até o esquerdo e do pescoço até a coluna descreve o T.
Quanto mais a frente o nadador coloca o T, menos para baixo, mais alinhado será o corpo. Quando a inspiração é feita, a mesma amplitude deve ser alcançada, com os olhos visualizando a frente num ângulo de 45 graus ou menos.
Um educativo para desenvolver esta posição do corpo é realizar treinamento com pés de pato e snorkels. O nadador deve se movimentar pela água em movimentos de ondulação aumentando a sua velocidade e sentindo o T se movimentando para a frente e levemente para baixo.
Quando os nadadores atingirem a posição ideal do corpo, o snorkel deve ser colocado de lado e a prática deve ser feita com a respiração sendo executada na posição mais baixa possível. A respiração deve ser feita a cada 4 pernadas e o movimento de levantamento da cabeça deve ser feito procurando não afetar a postura do corpo na água.
Com a progressão do nadador nestes educativos, os braços podem ser incorporados no movimento a cada 4 pernadas. Gradualmente trabalhando até se chegar ao estilo normal e completo. O passo final para o nado será borboleta com pés de pato e concentrando na execução do T repirando a cada dois ciclos de braçada.
RITMO DO NADO
A segunda área que concentramos nossos esforços será no trabalho de ritmo do nado.Duas coisas são bem fáceis de serem encontradas neste aspecto. A primeira delas é quando o quadril do nadador sobe e desce enquanto os braços estão extendidos a frente, e outra vez sobe e desce quanto os braços são recuperados.
Este problema acaba fazendo com que a recuperação dos braços seja feita de forma desconfortável. Os quadris precisam estar para baixo quando os braços estão no lado. Este problema acaba tirando a naturalidade do nado.
Mesmo que seja legal, não é a execução adequada do nado. Os quadris precisam estar para cima quando os braços entram a frente, e precisam estar para baixo quando os braços são recuperados. Para atingir este padrão de nado, o meu favorito educativo é 4 pernadadas + 1 braçada.
O nadador começa com uma volta na posição de streamline contando o número de pernadas. Na 4a execução da pernada, quando o quadril estiver na posição mais alta, os braços deverão estar numa posição de Y, para a execução da puxada sob o corpo. Neste momento, eu digo para meus nadadores, quando eles estiverem executando esta puxada eles devem estar pressionando o umbigo deles para baixo e para frente. Isso traz o quadril para a posição correta com a recuperação dos braços.
A posição do Y é também usada no peito. Eu gosto de dizer que o Y é porque é a forma que nosso corpo parece quando estamos com os braços afastados num ângulo de 45 graus. Quando os nadadores alcançam o sucesso com o educativo 4 pernadas + 1 braçada, reduzimos a relação de pernadas por 1 braçada até que consigamos chegar a execução do nado completo sem problemas.
A segunda parte do trabalho de ritmo é a misteriosa segunda pernada. Muitos nadadores sofrem disto principalmente por deficiência na execução da pernada. Para cada movimento, devem existir duas pernadas. Uma pernada quando os quadris estão para cima e os braços a frente, e a segunda pernada quando os quadris estão para baixo e os braços no lado. O educativo para este trabalho também pode ser o 4 pernadas + 1 braçada.
Desta vez, o nadador deve começar o trabalho com os braços ao lado do corpo, contando as pernadas, usando a posição mais alta do quadril. Na 4a execução da pernada, o nadador deve tentar recuperar os braços e executar a segunda pernada. Ao repetir este educativo, o nadador deve se sentir mais seguro ao executar a segunda pernada para ter mais potência na recuperação dos braços.
O educativo também pode ser feito com a relação de 3 pernadas + 1 braçada, qualquer que seja a fórmula usada não permitir que o nadador deixe o seu corpo subir na água para a execução do educativo.
ACELERAÇÃO
A fase final da correção técnica é a aceleração do nado. A aceleração varia com as diferentes fases do nado. Ao examinarmos o completo ciclo da braçada desde o streamline, vemos que quando os braços estão em frente o nadador começa o estilo fazendo o palmateio dos braços para fora na posição de Y. É muito importante que os braços estejam na posição de Y exatamente antes do início do nadador executar a puxada sob o seu corpo porque esta posição maximiza a capacidade da puxada do nadador.
Após os braços estarem na posição Y, eles começam a puxar sob o corpo, os cotovelos devem ser flexionados a aproximadamente 90 graus e as mãos devem fazer uma forma de “diamante” embaixo da barriga e “varrer” para fora pasando pelos quadris. É aí que acontece o início da aceleração do nado.
Desde a posição Y, os braços aceleram na condição de desenvolver potência. A posição do nado precisa ser completada com potência para que seja gerada energia para respirar e recuperar os braços ao mesmo tempo. É nesta hora que entra a segunda pernada com a função que já discutimos antes.
Com os braços acelerando passando os quadris, as perrnas completando a ação, o corpo do nador eventualmente pode ter a forma de streamline. O corpo basicamente é como se fosse um submarino de superfície. A aceleração dos braços sob o corpo combinadas com a segunda pernada permite ao nadador que respire e recupere os braços.
Assim que os braços iniciam a recuperação o nadador precisa continuar acelerando os braços até a frente. Quanto mais longa for a recuperação sobre a água, maior será a gravidade a ser puxada do corpo para baixo na água.
Afim de manter o trabalho de puxada e a gravidade sobre o corpo, o nadador deve recuperar as mãos de forma rápida, os braços extendidos e os dedos relaxados apontados para a frente. Ao final desta recuperação, os braços agem como se fossem pesos, puxando o corpo para frente e colocando o quadril na posição. Agora o nadador deve desacelerar os braços para a posição até o Y.
Educativos para a prática da aceleração do nado são bastante simples. Nadar com os punhos cerrados é uma forma de desenvolver a sensibilidade da aceleração da puxada a cada ação dos braços.
Outro educativo é fazer o nado de borboleta com a pernada de crawl. Este educativo dá grande motivação para melhores resultados. O nadador precisa acelerar os braços afim de manter o padrão do nado , ou ele acaba afundando. Sem a pernada de borboleta e a ondulação natural, a recuperação é muito mais difícil forçando o nadador a recupera de forma mais rápida até a frente.
O Artigo para desenvolvimento do nado borboleta para nadadores das categorias inferiores em interessante interpretação de um excelente nadador do estilo e que foi publicado na Revista Swimming Technique edição Outubro-Dezembro de 2003. Tradução de Alex Pussieldi.

Um comentário:

  1. ai ja to fazendo parte ja , ai gosto da nossa competiçao ne ai eu sei q temos que melhora muito mas podee fala ate q nao foi ruim para quem esta começando ne nao ai so temos q arruma uma piscina maior para a gente treina ne pow se conseguimos 15 medalhas numa piscina de 15 metros numa piscina grande podemos conseguir muito mas mas sempre com muito esforço e dedicaçao nao adianta treina numa piscina de 25 metros sem dedicaçao e esforço ...........vlw.......

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